[Multicenter study of adherence to guidelines on surgical prophylaxis and the determinants of non-adherence in ArgentinaEstudo multicêntrico sobre a adesão a diretrizes de profilaxia cirúrgica e seus determinantes na Argentina]

Rev Panam Salud Publica. 2020 Sep 23:44:e52. doi: 10.26633/RPSP.2020.52. eCollection 2020.
[Article in Spanish]

Abstract

Objective: Evaluate the level of adherence to guidelines on surgical prophylaxis in health facilities in Argentina and the determinants of non-adherence.

Methods: Cross-sectional multicenter study in 35 centers in Argentina. The level of adherence to guidelines and the forms of non-adherence were determined and these were compared based on the characteristics of the indicated antibiotic, anesthesiologist, surgery, and facility, as well as patient age. An adjusted logistic regression model was used.

Results: A total of 1,083 surgical procedures were reviewed. Adherence to guidelines was 67%. The most frequent forms of non-adherence were: incorrect antibiotic (28.9%), unnecessary prophylaxis (25.5%), and prolonged prophylaxis (24.4%). Adherence to guidelines was higher in persons under 18 years of age (84.9% compared to 65.5%, p < 0.001). According to the type of health coverage (social welfare, private insurance, public coverage, or community coverage), adherence was 33.3%, 64.4%, 78.8%, and 83.3%, respectively; p < 0.001. According to population (maternal and child, pediatric, specific pathologies, and general pathologies), adherence was 97.9%, 97.2%, 89.4%, and 63.2%, respectively; p < 0.001. Adherence was highest in neurosurgery (91.1%), obstetrics (82.4%), and cardiovascular surgery (72.9%), and lowest in otorhinolaryngology (47.8%), ophthalmology (50%), and urology (55.9%) (p < 0.001). The adjusted analysis showed the highest adherence to guidelines in persons under 18 (odds ratio [OR]: 4.97; 95% confidence interval [CI 95]: 1.13-21.80); emergency surgery (OR: 2.18; CI 95: 1.11-4.26); and public, private, and community facilities (OR: 9.35; CI 95: 3.85-22.70). Adherence was also higher in facilities for maternal and child care and specific pathologies (OR: 10.52; CI 95, 1.30-85.12), cardiovascular surgery, neurosurgery, obstetrics (OR: 2.73; CI 95: 1.55-4.78), and facilities with programs to optimize the use of antimicrobial drugs (OR 1.95; CI 95, 1.10-3.45).

Conclusions: Adherence to guidelines was 67%. Incorrect, unnecessary, and prolonged use of antibiotics were the most frequent forms of non-adherence. Adherence was higher with younger patients, where programs exist to optimize the use of antimicrobial drugs, where there is private or public health coverage, with the pediatric population, for specific pathologies, in emergency surgery, and in certain specialties.

Objetivo.: Evaluar el nivel de adherencia a las guías de profilaxis quirúrgica (AG) en instituciones de salud de Argentina y los determinantes de la falta de adherencia (NA).

Métodos.: Estudio multicéntrico de corte transversal en 35 centros de Argentina. Se determinaron el nivel de AG y las formas de NA y se comparó según características de la indicación antibiótica, anestesista, cirugía, institución y edad del paciente. Se ajustó un modelo de regresión logística.

Resultados.: Se revisaron 1083 procedimientos quirúrgicos (PQ). La AG fue de 67%. Las formas más frecuentes de NA fueron: antibiótico incorrecto (28,9%), profilaxis innecesaria (25,5%) y profilaxis prolongada (24,4%). La AG fue mayor en menores de 18 años (84,9% frente a 65,5%, P < 0,001); según la dependencia (obra social, privada, pública o comunitaria) fue de 33,3%, 64,4%, 78,8% y 83,3%, respectivamente; P < 0,001) y según la población (maternoinfantil, pediátrica, con patología específica y general) fue de 97,9%, 97,2%, 89,4% y 63,2%, respectivamente; P < 0,001). La AG fue mayor en neurocirugía (91,1%), obstetricia (82,4%) y cirugía cardiovascular (CCV) (72,9%) y menor en otorrinolaringología (ORL) (47,8%), oftalmología (50%) y urología (55,9%) (P < 0,001). El análisis ajustado mostró mayor AG en menores de 18 años (odds ratio [OR]: 4,97; intervalo de confianza de 95% [IC95]: 1,13-21,80), cirugía de urgencia (OR: 2,18; IC95: 1,11-4,26) e institución pública, privada o de comunidad (OR: 9,35; IC95: 3,85-22,70). La AG también fue mayor en instituciones para población maternoinfantil o específica (OR: 10,52; IC95, 1,30-85,12), CCV, neurocirugía, obstetricia (OR: 2,73; IC95: 1,55-4,78) e instituciones con programas para la optimización del uso de antimicrobianos (PROA) (OR 1,95; IC95, 1,10-3,45).

Conclusiones.: LA AG fue de 67%; el uso incorrecto, innecesario y prolongado del antibiótico fueron las formas más frecuentes de NA. La AG fue mayor con menor edad, PROA, dependencia privada o pública y población pediátrica o específica, PQ de urgencia y ciertas especialidades.

Objetivo: Avaliar o nível de adesão às diretrizes (AD) de profilaxia cirúrgica em instituições de saúde da Argentina e os determinantes da não adesão (NA).

Métodos: Estudo multicêntrico transversal realizado em 35 centros na Argentina. Determinamos o nível de AD e as formas de NA, comparados segundo as características das seguintes variáveis: indicação antibiótica, anestesista, cirurgia, instituição e idade do paciente. Aplicamos um modelo de regressão logística ajustado.

Resultados: Revisamos um total de 1083 procedimentos cirúrgicos. A taxa de AD foi de 67%. As formas mais frequentes de NA foram: antibiótico incorreto (28,9%), profilaxia desnecessária (25,5%) e profilaxia prolongada (24,4%). A AD foi mais elevada em pacientes com menos de 18 anos (84,9% vs. 65,5%, p<0,001); também houve variações segundo o tipo de instituição (instituição de seguridade social, privada, pública ou comunitária, com adesão de 33,3%, 64,4%, 78,8% e 83,3%, respectivamente; p<0,001) e segundo a população (materno-infantil, pediátrica, com patologia específica ou geral, com adesão de 97,9%, 97,2%, 89,4% e 63,2%, respectivamente; p<0,001). A AD foi maior em neurocirurgia (91,1%), obstetrícia (82,4%) e cirurgia cardiovascular (72,9%) e menor em otorrinolaringologia (47,8%), oftalmologia (50%) e urologia (55,9%) (p<0,001). A análise ajustada mostrou uma AD mais elevada em pacientes com menos de 18 anos (odds ratio [OR]: 4,97, intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,13-21,80), em cirurgias de emergência (OR: 2,18, IC95%: 1,11-4,26) e em instituições públicas, privadas ou comunitárias (OR: 9,35, IC95%: 3,85-22,70). A AD também foi superior em instituições para população materno-infantil ou para populações específicas (OR: 10,52; IC95%: 1,30-85,12), cirurgia cardiovascular, neurocirurgia, obstetrícia (OR: 2,73; IC95%: 1,55-4,78) e em instituições com programas para a otimização do uso de antimicrobianos (OR: 1,95; IC95%: 1,10-3,45).

Conclusões: A AD foi de 67%; as formas mais frequentes de NA foram o uso incorreto, desnecessário e prolongado de antibióticos. A AD foi maior em pacientes mais jovens, em instituições com programas para a otimização do uso de antimicrobianos, em instituições privadas ou públicas e em populações pediátricas ou específicas, nos procedimentos cirúrgicos de emergência e em certas especialidades.

Keywords: Antibiotic prophylaxis; Argentina; cross-sectional studies; health services research.

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  • English Abstract