Objective: Estimate the prevalence of human herpesvirus type 1 HSV-1 DNA in placental samples, its incidence in umbilical cord blood of newborns and the associated risk factors.
Methods: Placental biopsies and umbilical cord blood were analyzed, totaling 480 samples, from asymptomatic parturients and their newborns at a University Hospital. Nested polymerase chain reaction (PCR) and gene sequencing were used to identify the virus; odds ratio (OR) and relative risk (RR) were performed to compare risk factors associated with this condition.
Results: The prevalence of HSV-1 DNA in placental samples was 37.5%, and the incidence in cord blood was 27.5%. Hematogenous transplacental route was identified in 61.4% from HSV-1+ samples of umbilical cord blood paired with the placental tissue. No evidence of the virus was observed in the remaining 38.6% of placental tissues, suggesting an ascendant infection from the genital tract, without replication in the placental tissue, resulting in intra-amniotic infection and vertical transmission, seen by the virus in the cord blood. The lack of condom use increased the risk of finding HSV-1 in the placenta and umbilical cord blood.
Conclusion: The occurrence of HSV-1 DNA in the placenta and in cord blood found suggests vertical transmission from asymptomatic pregnant women to the fetus.
Objetivo: Estimar a prevalência do DNA do vírus herpes humano 1 (HSV-1) em amostras de placenta, sua incidência no sangue do cordão umbilical de recém-nascidos e fatores de risco associados. MéTODOS: Biópsias de placenta e de sangue de cordão umbilical foram analisadas, totalizando 480 amostras de parturientes assintomáticas e seus recém-nascidos em um hospital universitário. Reação de cadeia de polimerase (RCP) nested e sequenciamento gênico foram usados para identificar o vírus; odds ratio (OR) e risco relativo (RR) foram realizados para comparar os fatores de risco associados à essa condição.
Resultados: A prevalência do DNA do HSV-1 em amostras de placenta foi de 37,5%, e a incidência no sangue do cordão foi de 27,5%. A via transplacentária hematogênica foi identificada em 61,4% das amostras de HSV-1 + do sangue do cordão umbilical, pareadas com o tecido placentário. Nenhuma evidência do vírus foi observada nos restantes 38,6% dos tecidos placentários, sugerindo uma infecção ascendente do trato genital. A falta de uso do preservativo aumentou o risco de encontrar o HSV-1 na placenta e no sangue do cordão umbilical. CONCLUSãO: A ocorrência de DNA do HSV-1 na placenta e no sangue do cordão umbilical sugere uma transmissão vertical de gestantes assintomáticas para o feto.
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