This review summarizes studies that examined the effectiveness of cannabinoids in treating spasticity, with a focus on understanding the relevance of the existing evidence to paediatric populations. MEDLINE, Embase, PsycINFO, and the Cochrane Library were searched to identify studies that examined the use of cannabinoids in spasticity. We identified 32 studies in adult and paediatric populations. Results were summarized by condition, with adult and paediatric studies considered separately. There is evidence from randomized controlled clinical trials that cannabinoids are more effective than placebo in reducing symptoms of spasticity in adults with multiple sclerosis. Most positive effects were based on patient-rated rather than clinician-rated measures, were modest in size, and should be considered in the context of the narrow therapeutic index of cannabinoids for spasticity and adverse effects. There were comparatively few, and no large studies, of spasticity in conditions other than multiple sclerosis. Few studies have been conducted in paediatric populations. Paediatric studies of spasticity provide low quality evidence and are inadequate to inform clinical practice. Cannabinoids have modest efficacy in reducing muscle spasticity in adults with multiple sclerosis. There is limited evidence of efficacy for cannabinoid use in other conditions, particularly in paediatric populations. Studies in paediatric populations have been of low quality and are insufficient to inform clinical practice.
Esta revisión resume los estudios que examinaron la efectividad de los cannabinoides en el tratamiento de la espasticidad, con un enfoque en la comprensión de la relevancia de la evidencia existente para las poblaciones pediátricas. Se realizaron búsquedas en Medline, Embase, PsycINFO y la Biblioteca Cochrane para identificar estudios que examinaron el uso de cannabinoides en la espasticidad. Se identificaron 32 estudios en poblaciones adultas y pediátricas. Los resultados se resumieron por condición, con estudios en adultos y pediátricos considerados por separado. Existe evidencia de ensayos clínicos controlados aleatorios de que los cannabinoides son más efectivos que el placebo para reducir los síntomas de la espasticidad en adultos con esclerosis múltiple. La mayoría de los efectos positivos se basaron en las medidas clasificadas por el paciente en lugar de las clasificadas por el médico, fueron de tamaño modesto y deben considerarse en el contexto del estrecho índice terapéutico de los cannabinoides para la espasticidad y los efectos adversos. Hubo comparativamente pocos, y no hay estudios grandes, de espasticidad en afecciones distintas a la esclerosis múltiple. Se han realizado pocos estudios en poblaciones pediátricas. Los estudios pediátricos de espasticidad proporcionan evidencia de baja calidad y son inadecuados para informar la práctica clínica.
CANABINÓIDES PARA O TRATAMENTO DA ESPASTICIDADE: Esta revisão sintetiza estudos que examinaram a efetividade de canabinóides no tratamento da espasticidade, com foco na compreensão da relevância da evidência existente para populações pediátricas. Medline, Embase, PsycINFO, e Cochrane Library foram pesquisados para identificar estudos que examinaram o uso de canabinóides na espasticidade. Identificamos 32 estudos em populações adultas e pediátricas. Os resultados foram sintetizados por condição com estudos em adultos e pediátricos considerados separadamente. Há evidência de ensaios clínicos randomizados controlados de que os canabinóides são mais efetivos do que placebos na redução de sintomas de espasticidade em adultos com esclerose múltipla. A maioria dos efeitos positivos foram baseados em medidas fornecidas por pacientes e não por clínicos, eram de tamanho modesto, e devem ser considerados no contexto do estreito índice terapêutico dos canabinóides para espasticidade e efeitos adversos. Houve comparativamente menos, e nenhum grande estudo, da espasticidade em condições diferentes da esclerose múltipla. Poucos estudos foram conduzidos em populações pediátricas. Estudos pediátricos da espasticidade fornecem baixa evidência de qualidade e são inadequados para informar a prática clínica.
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